São necessários anos de leitura atenta e inteligente para se apreciar a prosa e a poesia que fizeram a glória das nossas civilizações. A cultura não se improvisa.
A leitura, após certa idade, distrai excessivamente o espírito humano de suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê demais e usa o cérebro de menos, adquire a preguiça de pensar.
À leitura deslizante ou horizontal, um simples patinar mental, é preciso substituir pela leitura vertical, a imersão no pequeno abismo que é cada palavra, fértil mergulho sem escafandro.